Sinopse
Nasceu no Povoado Carcará em Igreja Nova, antiga Triumpho – AL. Foi na lida nas várzeas, na plantação de arroz que foi traçando seu rumo. Entre brincadeiras e estripulias, estava Amaurílio nos campos brejados, plantando e colhendo o arroz.
Aos doze anos mudou-se com os pais: Nené Justino e Joana Antônia, para Brejo Grande, no estado de Sergipe, terra do grande e eloquente poeta, Tobias Barreto. No Brejo Grande, permaneceu na lida nos campos de arrozais. Posteriormente passou a trabalhar em uma fábrica de beneficiamento de arroz; também trabalhou na Usina São Luiz, neste mesmo estado.
Chegou em Arapiraca em 1969. Aqui iniciou sua labuta cavando caçimbas e fossas. Com o passar do tempo, passou a trabalhar como vigia entre a Rua São Francisco e a Praça dos Curis. Ainda exerceu a profissão de vigilante particular, na Rua Estudante José de Oliveira Leite.
Sua vida foi, e ainda é, de muito trabalho! Mas entre os afazeres, nas horas vagas, passeava na Praça Deputado Marques da Silva, saboreava, na Sorveteria Pinguim, o Combinado, uma deliciosa mistura de sorvete de coco com cobertura de doce de banana, depois de assistir os seriados de caubóis, no Cine Trianon.
Enfrentou com a cabeça erguida, os anos de dificuldades, de pobreza extrema! Alcançou a prosperidade, sem jamais deixar de ser um homem simples! Um dos homens mais queridos da história de Arapiraca. Montou um bar tradicional que funciona até os dias atuais servindo o gostoso camarão pitú e o guaiamum, além de outras iguarias. Já se vão mais de quarenta anos no fino trato aos seus clientes. Um dos pontos da arte culinária, de boa música e dos bate papos, tendo Vigia como maestro do Restaurante e Bar do Vigia. De 1980 até 1985, era instalado nas imediações da delegacia velha, e da antiga Fábrica de Vinagre Camarão, atual Parque Ceci Cunha.
Esposo, pai, agricultor, vigia patrimonial, chef, empresário do ramo gastronômico, proprietário do Bar do Vigia, um dos pontos mais relevantes da história da arte culinária de Arapiraca. Assim, Amaurílio dos Santos (Vigia), é uma das culturais Raízes de Arapiraca.
Idealização e direção Ricardo Nezinho | Entrevistado Arapiraquenses, 16ª Edição | Entrevistador Aldo CS | Local da gravação Arapiraca/AL | Data de Lançamento 06 de agosto de 2023 | Produção executiva Ricardo Nezinho, Sandro Ferreira, José Sandro, Aldo CS, Caio Ceza, Jimmy Gonçalves | Historiador José Sandro | Diretor de Produção Aldo CS | Filmagem e Fotografia Sandro Ferreira | Técnico de som Sandro Ferreira, Cledivaldo de Oliveira | Colaboradores Isve Cavalcante, Fábio Barros, Bruno Nunes, Suely Mara Lins Melo | Projeto gráfico Aldo CS | Trilha de abertura Marcos Sena, Jovelino Lima | Artista plástico Marcelo Mascaro