Sinopse
Nasceu ladeado de uma lagoa no histórico Sítio do Cangandu, terra onde seus ancestrais chegaram ainda no século XIX. Ali no Cangandu, ele aprendeu a profissão de fabricante de carvão, agricultor e oleiro, onde retirava o barro nas margens da lagoa do recanto, assim construiu a segunda casa de tijolos do lugar, já que era comum construir casas de taipas.
Os banhos na lagoa, as brincadeiras de pião, badoque, castanhas, bozó, chimbras, pesca e caça, entre outras peripécias. Estudou ali mesmo na Escola Barrão do Rio Branco, em um salão. A palmatória nesta época era seu acalento. Mas, fala de seu pai Manoel Ferreira, como seu maior mestre.
Dançou muito reisado do Mestre Militāo da Canafístula e do Mestre Manoel Ferreira dos Santos, que também era seu pai. Neste folquedo era o Mateu e o Figurinha.
Já trabalhava aos cinco anos de idade, muito pequenino nos roçados, o cotidiano de realidade batalhadora, árdua e sensível aos olhos de ternura de sua mãe, Maria dos Prazeres da Silva. Período riquíssimo de simplicidade.
Nas segundas, ia a feira, e lá se deparava e se perdia no emaranhado de bancas rústicas e no vai e vem das pessoas. Fazia compras nos armazéns de Luiz Pereira Lima, Francisco Pereira Lima, entre outros comerciantes históricos da cidade.
Foi Calango, profissão de levar as malas com as roupas dos noivos no lombo do cavalo até a igreja, pois naquela época, os noivos só vestiam as vestimentas do casório ao chegar na igreja, devido a poeira no verão e as águas no inverno, assim, as roupas chegavam limpinhas.
Fabricante de carvão, da madeira tirada na propriedade do seu pai, ali mesmo no Cangandu, vendedor de carvão no lombo de um cavalo carregado com dois caçoares e um saco no meio, ao lado do Severino da Bananeira, que fazia companhia a ele, com uma dupla de jumentos, carregando água da Bananeira, para vender na cidade de Arapiraca, agricultor, principalmente na produção de fumo, além de especialista em classificação de fumo de corda.
Esposo de amor saudoso e intenso, pai, agricultor, oleiro, carvoeiro, corretor de venda de fumo, entre outras ocupações. Assim, Anízio Ferreira dos Santos (Pinto Corretor), é uma das tradicionais Raízes de Arapiraca.
Idealização e direção Ricardo Nezinho | Entrevistado Arapiraquenses, 11ª Edição | Entrevistador Aldo CS | Local da gravação Arapiraca/AL | Data de Lançamento 22 de maio de 2022 | Produção executiva Ricardo Nezinho, Sandro Ferreira, José Sandro, Aldo CS, Caio Ceza, Jimmy Gonçalves | Historiador José Sandro | Diretor de Produção Aldo CS | Filmagem e Fotografia Sandro Ferreira | Técnico de som Sandro Ferreira, Cledivaldo de Oliveira | Colaboradores Isve Cavalcante, Fábio Barros, Bruno Nunes, Suely Mara Lins Melo | Projeto gráfico Aldo CS | Trilha de abertura Marcos Sena, Jovelino Lima | Artista plástico Marcelo Mascaro