Claudionor Izidoro Alves

O Canto da Asa Branca

( Nor Izidoro )

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Sinopse

Nasceu em Limoeiro de Anadia-AL, e em 1955 veio morar em Arapiraca, em um esplêndido recanto encharcado de histórias consagradas, construídas boa parte delas, por seus familiares e por ele próprio. Estudou na Rua São Francisco, nas proximidades de sua moradia, também, no velho Instituto São Luiz, lá aprendeu matemática e quando errava o cálculo levava piaba do professor Ovídio, conta sorrindo, depois, foi estudar no Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho.

Arapiraca tinha poucas casas. Jogava bola na rua de chão batido, com seus amigos. Sua casa de outrora, atualmente é a loja Aluminex.

Falar da bodega de seu pai, Antônio Izidoro da Silva, onde de vez em quando o menino Nor, jogava os bacalhaus no chão, e sua mãe lhe metia o cipó; dos trens carregados de gado, vindos de Minas Gerais, paravam ali na estação ferroviária de Arapiraca, e Nor achava aquela cena linda e inesquecível. As viagens de trem até o Sitio Antônica, para ir a fazenda de seu avô, em Lagoa da Canoa, são lembranças que ele guarda na memória.

Foi classificador de couro de animais diversos, pois, seu pai tinha um comércio de compra desse produto, em seu armazém de cereais, na Rua do Arame, atual Rua São Francisco, Centro de Arapiraca. Sua trajetória de luta e labor, é um capítulo da história da própria cidade de Arapiraca. Ele é um investidor costumaz da criação de bovinos e cavalos. A relação entre ele e o esporte de montaria, vem desde os tempos de outrora do almocreve Antônio Izidoro da Silva, além de toda sua bagagem adquirida ao longo do tempo na agropecuária. Foi corredor de vaquejada por décadas, ajudou a disseminar à cultura desse esporte no solo arapiraquense. Foi o maior produtor de milho de Arapiraca, já chegou à colher duas mil sacas desse produto em só um dia.

Em ambiente denominado “Rancho Asa Branca”, na Fazenda Bom Sucesso, Sítio Cangandu, ele quando ali se encontra fica imerso em uma atmosfera suspensa com o sombreado e as folhas que dividem os raios do sol, e no descanso da noite, ele ouve em pensamentos o Canto da Asa Branca – hino do Nordeste, imortalizado na voz de Luiz Gonzaga.

Esposo, pai, classificador de couro animal, comprador de farinha, caminhoneiro, agricultor, cavaleiro, agropecuarista, criador de cavalos de alto nível, campeão de vaquejada e um dos  sócios  fundadores da ACESA( Associação dos Criadores de Cavalos de Sela de Arapiraca). Assim, Claudionor Izidoro Alves (Nor Izidoro), é uma das tradicionais Raízes de Arapiraca.

Idealização e direção Ricardo Nezinho | Entrevistado Arapiraquenses, 12ª Edição  | Entrevistador Aldo CS | Local da gravação Arapiraca/AL | Data de Lançamento 19 de junho de 2022 | Produção executiva Ricardo Nezinho, Sandro Ferreira, José Sandro, Aldo CS, Caio Ceza, Jimmy Gonçalves | Historiador José Sandro | Diretor de Produção Aldo CS | Filmagem e Fotografia Sandro Ferreira |  Técnico de som Sandro Ferreira, Cledivaldo de Oliveira | Colaboradores Isve Cavalcante, Fábio Barros, Bruno Nunes, Suely Mara Lins Melo | Projeto gráfico Aldo CS | Trilha de abertura Marcos Sena, Jovelino Lima | Artista plástico Marcelo Mascaro