Antônio Ferreira de Albuquerque

O Enredo de Sua infância
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Sinopse

Nasceu no dia 14 de Fevereiro de 1945, no espaço histórico do Sítio Serra dos Ferreiras, Arapiraca-AL. Recanto quase parado no tempo, que conserva em sua geografia, resquícios de matas, riacho perene, pássaros livres, a imponência da Serra, a árvore centenária, símbolo que inspirou o nome dessa terra, a cacimba de águas doces, que tanto serviu no passado, a velha casa de farinha de seus ascendentes, monumento que guarda parte de suas vivências ,construído em 1899. As rezas, missas, casamentos, batizados, se davam na Igrejinha Coração de Maria, construída em 1926, por seus avós maternos, ali sepultados!

Fala das festas das quermesses e das festas juninas, que movimentavam seu berço de nascimento. O trem estridente, saculejava e despertava a calmaria com o tremor  e o buzinaço. Tantas histórias e lembranças compõem o enredo de sua infância!

Brincou demais aos pés da Serra.

De correr, de boto, chimbras, bola, esconde-esconde .Maravilhas de uma infância feliz. Ouvindo estórias de trancoso: caipora, fogo corredor, além de outras lendas do folclore brasileiro.

Estudou numa escola idealizada por seu avô João Ferreira de Albuquerque, que funcionava ao lado da histórica casa de farinha da Serra .Continuou seus estudos no lendário Instituto São Luiz, que de vez em quando , aquecia suas mãos com a palmatória do professor Manoel Barboza.

Filho de Pedro Ferreira Sobrinho e Antônia Ferreira de Albuquerque, ambos agricultores. Assim, desde cedo iniciou sua labuta nos roçados na Serra dos Ferreiras, ajudando seus genitores na lida da roça. Era de sua responsabilidade levar o leite para a venda na bodega do Pedro Arestides, no Alto do Cruzeiro.

Presenciou a mãe descobrindo quem roubava as galinhas do terreiro e o castigo era caminhar com uma panela na cabeça gritando:  “roubei  galinha e sou a ladra de galinhas da Serra dos Ferreiras!” Contou ele sorrindo.

Participou das festas do Alto do Cruzeiro, das apresentações do Pastoril e Guerreiro, das bandas de pífanos, além das bocas de som espalhando músicas românticas e recadinhos dos jovens enamorados.

Frequentador da Praça Deputado José Marques da Silva, se deliciou na Sorveteria Pinguim com o sorvete Combinado;assistiu filmes nos cinemas Trianon e Triufo, além de participar das festas da padroeira de Nossa Senhora do Bom Conselho.

Aos dezoito anos de idade, começou a plantar fumo por conta própria, e aos vinte e um anos de idade, foi morar no Estado de São Paulo, numa viagem de trem que durou nove dias. Lá se alistou no Exército Brasileiro, assumindo a patente de cabo, durante três anos. Retornando para sua terra em 1970, indo morar na rua da Aurora, no histórico Alto do Cruzeiro.

Em Arapiraca,  iniciou seus trabalhos na Pedreira Triunfo, na época de propriedade de Nascimento Leão. Era o encarregado de supervisionar os explosivos, iniciando uma sequência de cargos, como motorista de caçamba e tratores.

Em 1973, trabalhou na prefeitura, como motorista de carregadeiras, na gestão do prefeito João Nascimento. Após dois anos,  tranferiu-se para a Cooperativa de Arapiraca, onde permaneceu por três anos como motorista.

Em 1976,  conheceu Maria Vieira Albuquerque da  Silva, com quem casou-se em cerimônia realizada na capela do Colégio São Francisco ,realizada por Dom Hildebrando Mendes Costa.

Em 1982, foi trabalhar como motorista do Estado. Em 1997, passou a ser caminhoneiro no transporte  de açúcar, assim permaneceu por dez anos. Atualmente exerce a função de taxista.

Esposo, pai, agricultor, cabo do Exército do Brasil, motorista profissional, sócio do Clube da Idade Dourada, descendente dos povoadores da Serra dos Ferreiras. Assim, Antônio Ferreira de Albuquerque tornou-se uma das Raízes de Arapiraca.

Ficha técnica:

Idealização e direção Ricardo Nezinho | Entrevistado Arapiraquenses, 21ª Edição | Entrevistador Aldo CS (Clodoaldo da Silva) | Local da gravação Arapiraca/AL | Data de Lançamento 01 de setembro de 2024 | Produção executiva Ricardo Nezinho, Sandro Ferreira, José Sandro, Aldo CS, Caio Ceza, Jimmy Gonçalves | Historiador José Sandro | Diretor de Produção Aldo CS | Filmagem e Fotografia Sandro Ferreira | Técnico de som Sandro Ferreira, Cledivaldo de Oliveira | Colaboradores Isve Cavalcante, Fábio Barros, Suely Mara Lins Melo | Projeto gráfico Aldo CS | Trilha de abertura Marcos Sena, Jovelino Lima | Artista plástico Marcelo Mascaro.

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