Antônio Firmino dos Santos

O Vendedor de Mungunzá
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Sinopse

Nasceu no Sítio Vaca Velha, Limoeiro de Anadia-AL. Recanto cheio de histórias, onde passou sua infância, assistindo as missas nas Igrejas de Santa Cruz e Nossa Senhora da Conceição de Limoeiro, além de percorrer distâncias em planícies, relevos e  pedras e banhar-se nas correntezas das águas frias do Rio Coruripe.

Ali viveu momentos de ternura, na companhia de seus pais, Firmino José e Maria Júlia da Conceição, que tão cedo partiram deixando o menino na orfandade paterna e materna, já que sua mãe partiu dezoito dias depois da ida prematura de seu pai, e nesta época, o menino só tinha seis anos de idade.

Após a morte dos pais, Antonio passou a morar com o seu irmão Antônio José Firmino e trabalhou na casa de farinha do mesmo. Passou  a infância e adolescência trabalhando na roça de milho, feijão e mandioca.

Em 1960, Antonio veio morar em Arapiraca. Sua primeira residência foi nas Olárias, atual Bosque das Arapiracas. Segundo  ele: “levava os animais para dar-lhes banhos na Lagoa das Olárias, que nesta época era repleta de caieiras utilizadas para queimas de tijolos, telhas, ladrilhos e outros derivados da arte do barro.

Conheceu  Maria Helena em um curral de fumo, onde trabalhavam. Casaram-se em 24 de fevereiro de 1962, em cerimônia realizada pelo Padre Epitácio Rodrigues. Após o casamento, Antonio passou a trabalhar como pedreiro, assim, em 1970,  trabalhou na reforma do Hospital Regional. Foi pedreiro na maioria das construções de Francisco Pereira Lima, construiu o  Palácio das Louças, a loja do Joãozinho da Movelaria e diversos imóveis no  comércio da terra de Esperidião Rodrigues da Silva.

Foi vendedor de arroz doce durante doze anos, percorria parte da cidade de Arapiraca, com um  carrinho comercializando seus produtos. Também vendeu mungunzá, ou “ui ui”. Teve como mestre, seu primo, Benício, um icônico vendedor de mungunzá(ui ui), que fez sucesso nos anos de 1970, 1980 e 1990, e ficou no imaginário da cidade, sendo uma das figuras marcantes deste centenário. Tanto Antonio, quanto Benício, ficaram para sempre na história do cotidiano arapiraquense.

Cantor talentoso dos versos da romaria do Juazeiro do Padre Cícero Romão! Para completar sua jornada artística, é membro ao lado da esposa, da Associação dos Idosos do município. Participa ativamente dos movimentos culturais, oferecidos por esta ONG.

Esposo, pai, agricultor, vendedor de arroz doce, munguzá, poeta dos cantos religiosos. Assim, Antonio Firmino dos Santos, tornou-se uma das Raízes de Arapiraca.

Ficha técnica:

Idealização e direção Ricardo Nezinho | Entrevistado Arapiraquenses, 21ª Edição | Entrevistador Aldo CS (Clodoaldo da Silva) | Local da gravação Arapiraca/AL | Data de Lançamento 01 de setembro de 2024 | Produção executiva Ricardo Nezinho, Sandro Ferreira, José Sandro, Aldo CS, Caio Ceza, Jimmy Gonçalves | Historiador José Sandro | Diretor de Produção Aldo CS | Filmagem e Fotografia Sandro Ferreira | Técnico de som Sandro Ferreira, Cledivaldo de Oliveira | Colaboradores Isve Cavalcante, Fábio Barros, Suely Mara Lins Melo | Projeto gráfico Aldo CS | Trilha de abertura Marcos Sena, Jovelino Lima | Artista plástico Marcelo Mascaro.

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