Arlete Rocha Santos

Os Arcos de Ficus
TRAILERFILME

Sinopse

Nasceu no dia 17 de outubro de 1944 em Craíbas dos Nunes, na época distrito pertencente a Arapiraca, atual cidade de Craíbas-AL.

Filha de Alípio José dos Santos e Dorcelina Rocha Santos. O pai, era proprietário do Cartório do Registro Civil de Craíbas e a mãe, era tabeliã deste cartório.

Seu pai chegou a ser sequestrado por Lampião, Maria Bonita e seu bando de malfeitores, logo sendo liberado pelo rei do Cangaço. Neste dia, foi o casamento da sua tia, irmã de seu pai, quando o Padre Epitácio Rodrigues chegou no Sítio Tabela, que soube que o famigerado Lampião estava em Craíbas, deu uma volta no cavalo e retornou para o Centro de Arapiraca. Essa história era chamada por sua mãe de:  “um dia de sufoco da história de Craíbas”.

Ainda na infância ficava dias na casa de seus avós maternos, o fiscal de renda, Tertuliano Elias da Silva (Terto Guarda) e Adelina Rocha e Silva, outrora situada nas proximidades do antigo cemitério de Arapiraca, local em que depois foi construída à Concatedral Nossa Senhora do Bom Conselho. Ali nas imediações avistava os arcos feitos com os pés de ficus, na antiga Praça Durval de Góis Monteiro, atual Praça Deputado José Marques da Silva.

Sua infância foi estudar e brincar nos intervalos na escola de Craíbas. Sua primeira professora foi a Mestra Zilda, que também utilizava a pedagógica palmatória “para quem merecia”, conta ela ” Continuou o ensino fundamental maior no Colégio São Francisco de Assis (Colégio das Freiras de Arapiraca). Neste ano de 1961, aconteceu a tragédia da morte das meninas, algumas delas estudantes do São Francisco, Instituto São Luiz e Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho. Foram sete meninas mortas, afogadas no Pontal do Coruripe. Excursão organizada pelas freiras deste colégio. Esta tragédia marcou com tristeza a história de Arapiraca.

Ela viveu a adolescência em Craíbas, onde participou de um grupo da igreja católica, no qual tocou órgão e dançou pastoril.

Até os seus quinze anos de idade, pensava em ser freira, mas seu pai não concordava com esse desejo.

Em 1966, casou-se com o artesão da arte do couro, Vicente Araújo Rocha. Neste mesmo ano iniciou trabalhando como professora da Escola Municipal de Craíbas, na gestão do Prefeito João Lúcio da Silva, já que Craíbas pertencia nesta época a Arapiraca.  Entre 1979 e 1981, foi diretora do Colégio Barros Paes, também em Craíbas.

Em 1982, passou a residir em Arapiraca, na Rua Francisco Pereira de Albuquerque, Caititus, onde foi ensinar na Escola Pedro Correia das Graças. Depois de oito anos neste grupo escolar, aposentou-se no cargo de professora.

Foi coordenadora do Grupo de Orações, Apostolado da Oração, na Igreja Nossa Senhora do Carmo em Arapiraca. Também foi Ministra da Eucarístia desta igreja.

Em julho de 2017, fez uma viagem à Portugal, indo participar da ordenação do seu filho, Frei Wilson.

Esposa, mãe, professora, diretora escolar, ministra da Eucaristia… Assim, Arlete Rocha Santos, é uma das Raízes de Arapiraca.

Ficha técnica

23ª Edição | Idealização e direção Ricardo Nezinho | Entrevistador Aldo CS (Clodoaldo da Silva) | Local da gravação Arapiraca/AL | Data de Lançamento 09 de março de 2025 | Produção executiva Ricardo Nezinho, Sandro Ferreira, José Sandro, Aldo CS (Clodoaldo da Silva), Caio Ceza | Piloto de Drone Jimmy Gonçalves | Historiador José Sandro | Diretor de Produção Aldo CS | Filmagem e Fotografia Sandro Ferreira | Técnico de som Sandro Ferreira, Cledivaldo de Oliveira | Colaboradores Isve Cavalcante, Suely Mara Lins Melo, Alexandre Nunes | Edição Trailer Tony Tenório | Edição Filmes Caio Ceza, Fábio Barros, Patrick Farias, Igor Nicacio, Lucas Mariano, Jean Marcel | Edição Trailer Tony Tenório | Projeto gráfico Aldo CS, Malu Aragão | Suporte site Walber Jefferson | Trilha de abertura Marcos Sena, Jovelino Lima | Artista plástico Marcelo Mascaro.

0 comentários