Ivonize Guimarães Ramos

A Fiscal de Renda
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Sinopse

Nasceu no Distrito de Mosquito, atual cidade de Campo Alegre – AL.

Segundo documentos encontrados, já em 1870, falava-se do distrito de Mosquito, pertencendo a São Miguel dos Campos. A denominação foi mudada pelo Padre Júlio de Albuquerque que, escrevendo a um amigo afirmou: “Isto aqui é Campo Alegre”, pelo fato do povoado ter sido edificado em um Chapadão de onde se vislumbrava belo panorama. Foi neste belo paraíso! Adocicado pela a história do antigo Engenho Mosquito que ela viveu o doce da vida, a infância. Brincadeiras diversas; Foi uma criança repleta de alegria, com todos os ingredientes que esta fase requer.

Filha do Pedro Vieira e Maria Cavalcante, ambos, comerciantes, nos setores de padaria, tecidos, sapataria e mercearia, sendo os principais empreendedores e empresários de Campo Alegre dà época.

Em 1949, seu pai comprou uma casa em Maceió e em 1950 colocou ela e seus dois irmãos para estudarem na capital alagoana, no Colégio Dom Pedro II, situado a Praça Dom Pedro II. Neste mesmo ano, Ivonize passou a estudar com a professora particular Dilma Soares, em Campo  Alegre.

Em 1952, seu pai comprou um terreno ao Padre Epitácio Rodrigues. O terreno era localizado na rua Estudante José de Oliveira Leite, no centro de Arapiraca. O terreno ficava em frente as casas de Valdomiro Barbosa, Claudenor Albuquerque Lima e Coaracy da Mata Fonseca (recém casado com Silvia de Albuquerque). Ivonize foi comadre de Coaracy da Mata Fonseca e  uma grande amiga de Silvia de Albuquerque.

Ivonize conheceu Claudenor e Maria do Cartório durante o período de noivado e manteve a amizade até os últimos dias de vida daquele por quem tinha o respeito e admiração similar a de uma filha pelo pai.

Ivonize estava em um jantar na residência de Claudenor de Albuquerque Lima, quando Claudênia, sofreu graves queimaduras. Desde o trágico acidente, ela passou nove meses dormindo na casa de Claudenor e marca para cuidar da criança debilitada pelas queimaduras.

Ivonize também frequentou o sobrado de Luiz Pereira e Afra de Albuquerque, chegando a fazer parte das reuniões da família.

Ela afirma que adorava Hugo Lima, conversavam muito. Em uma noite de festa na Praça da Prefeitura, durante um embate aconteceu a morte de Hugo Lima.

Em 1956, Afra Albuquerque indicou Ivonize para trabalhar na Coletoria Estadual de Arapiraca, situada a Av. Rio Branco. Ivonize permaneceu no cargo até 1960, ano em que foi promovida para o cargo de Agente Controlador de Arrecadação. O cargo foi exercido na gestão do Governador Lamenha Filho.

Em 1953, perde seu pai. Nesta época acompanhou seu genitor por várias vezes até o consultório do médico José Marques da Silva. Segundo ela, Marques da Silva socorreu seu pai em vários momentos.

Em 1959, Ivonize conheceu João Batista Ramos, aquele que se tornaria seu esposo, e no dia 21 de novembro de 1959 casaram – se em cerimônia realizada pelo Padre Epitácio Rodrigues, na Igreja Santa Isabel, no Bairro Canafístula. O esposo era autônomo e trabalhou em vários setores da área  jurídica.

Em 1971, Ivonize passou a trabalhar na Secretaria da Fazenda, cargo que teve a nomeação do governador da época. Uma vida servindo a sociedade e aos seus amigos.

Esposa, mãe, fiscal de renda, amiga, mulher admirável. Assim, Ivonize Guimarães Ramos, tornou – se uma das raízes de Arapiraca.

Ficha técnica:

Idealização e direção Ricardo Nezinho | Entrevistado Arapiraquenses, 21ª Edição | Entrevistador Aldo CS (Clodoaldo da Silva) | Local da gravação Arapiraca/AL | Data de Lançamento 01 de setembro de 2024 | Produção executiva Ricardo Nezinho, Sandro Ferreira, José Sandro, Aldo CS, Caio Ceza, Jimmy Gonçalves | Historiador José Sandro | Diretor de Produção Aldo CS | Filmagem e Fotografia Sandro Ferreira | Técnico de som Sandro Ferreira, Cledivaldo de Oliveira | Colaboradores Isve Cavalcante, Fábio Barros, Suely Mara Lins Melo | Projeto gráfico Aldo CS | Trilha de abertura Marcos Sena, Jovelino Lima | Artista plástico Marcelo Mascaro.

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