Sinopse

Nasceu na cidade de Quebrangulo – AL. Foi  neste  solo histórico que ele viveu, com uma infância abundante de felicidade e brincadeiras comuns no espaço ornado nas letras da literatura moderna!

Filho de Colimelério Gomes da Silva e de Francisca Maria de Araújo. Seu pai era proprietário de uma fazenda no Sítio Barro Preto, Igaci – AL.

Em Quebrangulo, seu pai era morador na fazenda do Capitão Manoel Laurindo.

Ainda morou no  sítio Poção, no Engenho Rocheira, na atual cidade de Teotônio Vilela – AL  no Engenho Peri Peri, do senhor de engenho, Paulo Rolemberg, logo retornando para o Engenho Rocheira, pois seu pai era mestre do fabrico de cachaça e álcool.

Em vinte de abril de 1947, veio morar no Sítio Gaspar, atual Bom Jardim, aqui em Arapiraca. Aos seis anos de idade iniciou no trabalho de pastorar passarinhos! Logo passou a ser  lenhador, a abrir áreas e levar a madeira para vender na parte central de Arapiraca. Ali nas proximidades do Rio dos Bichos, encontrava nas matas nativas, o Pau Viola, Araçá, Guabiraba e outras espécies, que se transformavam em carvão e ia abastecer os fogões rústicos de muitos arapiraquenses!

Ele recorda – se  que no ano de 1947, Arapiraca estava passando por uma grave seca, e que  na região onde foi  morar era tomada por uma mata fechada.

Conta ele, que as usinas. Serra Grande e Santa Clotildes, iniciaram em 1958, no plantio de fumo na região do Rio dos Bichos e Bom Jardim, período áureo da cultura fumageira!

Ser de memória fotográfica. Cada canto da  Arapiraca antiga, ele descreve com minúcias de detalhe. O chão de terra batida da Praça Gabino Besouro, as lavouras de fumo que tomavam as redondezas do centro de Arapiraca.

Aos vinte e três anos de idade foi passar uma temporada em São Paulo, foi aventurar- se na cidade grande, em busca de melhores dias. Lá foi trabalhar em pedreira, no enchimento de carros com pedras, subiu ao posto de maquinista triturador de pedras; ainda trabalhou em fazendas da região e  na fábrica metalúrgica da Bombril. Ali estudou o primário e foi se especializar no Senai. Três anos depois retorna para  a sua cidade  Arapiraca.

Ainda retornou à São Paulo,  desta vez indo morar na cidade de Santos. Ali trabalhou em várias empresas e por último como conferencista hidráulico do almoxarifado do município Santista. Neste período terminou o ensino fundamental maior e formou – se em meniscometria.

Retornou para Arapiraca e foi cultivar fumo. Já se vão meio século como fumicultor.

Indo assistir as   missas na igreja da Canafístula, conheceu sua  esposa, Salete Nunes Silva, da família Honorato, uma das mais ilustres da Canafistula.

Esposo, pai, agricultor, vendedor de lenha na cidade, maquinista, metalúrgico, conferencista hidráulico, fumicultor e um dos mais sábios homens na arte da descrição da terra de Manoel André. Assim, João Gomes da Silva, é uma das Raízes de Arapiraca.

Ficha Técnica

Idealização e direção Ricardo Nezinho | Entrevistado Arapiraquenses, 18ª Edição | Entrevistador Aldo CS | Local da gravação Arapiraca/AL | Data de Lançamento 17 de novembro de 2023 | Produção executiva Ricardo Nezinho, Sandro Ferreira, José Sandro, Aldo CS, Caio Ceza, Jimmy Gonçalves | Historiador José Sandro | Diretor de Produção Aldo CS | Filmagem e Fotografia Sandro Ferreira | Técnico de som Sandro Ferreira, Cledivaldo de Oliveira | Colaboradores Isve Cavalcante, Fábio Barros, Suely Mara Lins Melo | Projeto gráfico Aldo CS | Trilha de abertura Marcos Sena, Jovelino Lima | Artista plástico Marcelo Mascaro.