Sinopse
Nasceu no dia 04 de julho de 1946, no Sítio Poço da Pedra, Arapiraca-AL. Um paraíso formado por histórias, tendo ele como parte integrante desta paisagem. O Rio Coruripe foi o espaço de parte de suas aventuras, em suas águas que carregam o frio do regozijo. Pedras, águas, caminhos, natureza! Suas veredas.
Brincadeiras de criança, como jogar bola, chimbras, de esconder-se nas moitas, correr pelas campinas, ouvir estórias de trancoso, do Fogo Corredor, da Caipora. Segundo o mesmo: “foi perseguido pela Caipora e durante a fuga se perdeu na roça de mandioca”.
Filho de Arcelino Luiz da Silva e de Amália Amélia da Silva. Agricultores do cultivo de fumo e algodão. Foi ao lado de seus pais que iniciou na labuta da roça.
Estudou, no Sítio Manoel Gomes, comunidade pertencente a cidade de Coité do Nóia-AL. Foi nesta cidade que participou das Festas de Santos, regadas pela simplicidade, fé e devoção. As quermesses, os leilões, e as bandinhas de pifanos que tocavam num ritmo harmonioso.
Aos quinze anos de idade, iniciou sua participação nas Festas de Nossa Senhora do Bom Conselho. Assistir as apresentações culturais de pastoris guerreiros e outros folguedos, fazem parte de suas belas recordações.
Frequentava os Cines: Trianon e Triunfo. Chegou a assistir vários filmes durante a semana. Depois do cinema ia passear pela Praça Deputado José Marques da Silva e saborear o Sorvete Combinado da Sorveteria Pinguim.
Entre as plantações, a que mais ele cultivava, era a mandioca, matéria prima da rústica casa de farinha de propriedade de sua avó Amélia. Era uma festa só. O árduo trabalho da farinhada, repleto de boas conversas e extravagantes risadas. O cheiro da farinha sendo torrada, o beiju, acompanhado de uma ou duas canecas de café, inspirava o gosto de quero mais.
Quando a farinha estava pronta, ele carregava na tropa de cavalos, as sacas, e vinha vendê-las na centenária feira de Arapiraca. Nesta feira também foi vendedor de feijão, e de comida em banca de madeira.
Passou muito tempo vendendo pipoca no Campo do Asa, em dias de jogos. E algodão, no armazém do Manoel Pereira Santos (Seu Santo), outrora situado na baixada da Av. Governador Luiz Cavalcante, Centro de Arapiraca.
Tocador de sanfona talentoso. Uma década, com este instrumento, tocando o melhor da cultura nordestina.
José conheceu Judite Araújo da Silva, na feira de Arapiraca, e casou-se na igreja do Alto do Cruzeiro, em cerimônia realizada pelo Frei José.
Líder político do Poço da Pedra e região! Fez parte da Associação de Moradores desta comunidade ao lado do seu sobrinho, o saudoso Brás Antônio de Farias.
Atualmente ainda trabalha em seu roçado de: macaxeira, abacaxi e fumo.
Esposo, pai, vendedor de pipocas no Campo do Asa, vendedor na feira de Arapiraca, agricultor, tocador de sanfona, líder comunitário. Assim, José Luiz da Silva, é uma das Raízes de Arapiraca.
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