Sinopse
Nasceu no Sítio Poço da Pedra, Arapiraca – Al. A casa de taipas e chão batido em que nasceu, ficava bem as margens do rio, quase foi arrastada na enchente de 1944. Ele tinha oito dias de nascido, e estava com sarampo. Quis Deus, que ele sobrevivesse a doença e a força da natureza!
Nas bordas do Rio Coruripe apreciou as águas deslizando no leve declive em direção ao mar. O mergulho nestas águas, faz parte de suas melhores recordações. Páginas memoráveis de sua história. Ainda brincou fazendo casinhas com areia do rio, além de construir cercas para sua fazendinha.
Filho de Sebastião Antônio de Farias (Sebastião Rosa) e Jovenília Josefa de Farias, ambos agricultores, foi na terra que eles primeiramente educaram os filhos. Entre eles o menino Sebastião, que desde cedo, com seus oito anos de idade iniciou sua luta na agricultura, ali mesmo nas terras férteis do Sítio Poço da Pedra, no trabalho de colher algodão e outros afazeres relacionados a agricultura!
Para dormir, era na rede, com luz de candeeiro. O preparo da comida era no velho fogão a lenha, cuja base era em cima de três pedras. Lembra o gosto do feijão amassado, com colheradas de molho de galinha de capoeira, á cabidela e uma xícara de café torrado para não se engasgar!
Estudou em uma escola, que ficava localizada em uma residência, no Poço da Pedra de Cima. Era uma casa de taipas da professora Ermelinda. Também estudou em outra escola, do outro lado do rio, município de Coité do Nóia, na época era Taquarana.
Quando já tinha vinte e cinco anos de idade, conheceu sua esposa, Maria Zélia, na casa da Fazenda Genipapo, de propriedade do sogro, José Henrique Filho, um dos grandes nomes da história de Arapiraca.
A cerimônia foi realizada pelo Padre. Epitácio Rodrigues, na igreja velha de Nossa Senhora do Bom Conselho, atual Igreja do Santíssimo.
As viagens para o centro de Arapiraca eram feitas a cavalo, carroças de burro e com o passar do tempo adquiriu um caminhão!
Mudou – se para a rua São Francisco, no centro de Arapiraca, e retornou à escola. Estudou no lendário Instituto São Luiz, com vinte e oito anos de idade e já casado. Realizando de um sonho, interrompido para administrar a roça de seu pai.
Aqui em Arapiraca, participou dos carnavais do Clube dos Fumicultores, do Clube da AABB. Nos cinemas Trianon e Triunfo, assistia aos clássicos do cinema, e ao sair a passear no recanto nostálgico da Praça Marques da Silva e saborear o sorvete Combinado da Pinguim.
Frequentou as feiras de Arapiraca e foi vendedor de abacaxis ao lado do pai, na centenária feira de Arapiraca.
Sebastião foi fornecedor de folhas de fumo para diversos estados, chegando plantar fumo em 150 tarefas. Aos trinta anos de idade, iniciou suas atividades como agropecuarista, passando a ser um dos maiores. neste ramo na cidade!
Esposo, pai, agricultor, vendedor de abacaxi na feira, fumicultor, agropecuarista. Ainda hoje continua suas lutas, gerando riquezas para sua cidade. Assim é José Sebastião da Silva (Zé Rosa), é uma das tradicionais Raízes de Arapiraca.
Ficha Técnica
Idealização e direção Ricardo Nezinho | Entrevistado Arapiraquenses, 18ª Edição | Entrevistador Aldo CS | Local da gravação Arapiraca/AL | Data de Lançamento 17 de novembro de 2023 | Produção executiva Ricardo Nezinho, Sandro Ferreira, José Sandro, Aldo CS, Caio Ceza, Jimmy Gonçalves | Historiador José Sandro | Diretor de Produção Aldo CS | Filmagem e Fotografia Sandro Ferreira | Técnico de som Sandro Ferreira, Cledivaldo de Oliveira | Colaboradores Isve Cavalcante, Fábio Barros, Suely Mara Lins Melo | Projeto gráfico Aldo CS | Trilha de abertura Marcos Sena, Jovelino Lima | Artista plástico Marcelo Mascaro.
0 comentários