Manoel Dias de Miranda

O Fiscal da Tributos da Intendência
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Sinopse

Nasceu no Sítio Massaranduba, Arapiraca – AL. Histórico recanto que serviu em sua serra como cemitério das vítimas da cólera da epidemia de 1855, e deste então, este espigão tem sido local sagrado e espaço de encenações de autos.

Logo foi morar no Sítio Lagoa dos Veados, atual Vila Canaã e ali viveu de brincadeiras debaixo das árvores Pés de Bodeiro, mergulhos na lagoa comprida, matas fechadas, rotas dos animais que vinham da Mangabeira, para matarem a sede nas duas lagoas que banhavam seu Canaã. Trabalhos na roça ajudando seus pais, Miguel Joaquim Dias de Miranda e Osória Maria dos Prazeres.

Seus relatos descrevem bem e com minúcias à região da Lagoa dos Veados até chegar ao Sertãozinho, atual cidade de Major Izidoro – AL. Ela é um livro oral de parte da história de Arapiraca.

Acompanhava seu pai, montado no cavalo, para fazer entrega de couros de bode, no armazém do Pedro Carnaúba, atual Kinitos, além das viagens para feira de Arapiraca, quase sempre no lombo dos cavalos.

Iniciou os trabalhos na adolescência. Vendia folhas de fumo e carregava bancas na cabeça para as feiras do Sítio Veados.

Iniciou seus estudos Colégio Cecília de Macêdo, assim galgou êxito, sendo professor ali mesmo em uma escola da Vila Canaã e Sítio Capim.

Manoel trabalhou como fiscal, cobrando impostos na intendência, que outrora funcionou na rua da Quitanda, atual rua Manoel Abreu, ao lado da Delegacia Velha e Fábrica de Vinagre Camarão.

Em 1973, conheceu e casou-se com Gedalva Francisca, ali mesmo no Canaã.

Em 1975, Manoel foi para São Paulo, onde trabalhou na Indústria RCM. Em 1976, retornou para o Canaã onde passou a plantar fumo.

Em 1978, foi nomeado para trabalhar no Segundo Departamento de Estradas e Rodagens de Alagoas. Em 1979, foi transferido para a prefeitura de Arapiraca, onde exerceu as funções de fiscal e professor.

Entre os anos de 1989 a 1996 trabalhou na prefeitura e foi nomeado diretor do serviço administrativo do DER de Arapiraca.

Esposo, pai, agricultor, professor, fiscal de tributos da Prefeitura de Arapiraca, funcionário do DER/AL (Departamento de Estradas e Rodagens de Alagoas), memória viva da história da Terra do João Dias… Assim, Manoel Dias de Miranda, é uma das Raízes de Arapiraca.

Ficha técnica:

Idealização e direção Ricardo Nezinho | Entrevistado Arapiraquenses, 22ª Edição | Entrevistador Aldo CS (Clodoaldo da Silva) | Local da gravação Arapiraca/AL | Data de Lançamento 10 de novembro de 2024 | Produção executiva Ricardo Nezinho, Sandro Ferreira, José Sandro, Aldo CS (Clodoaldo da Silva), Caio Ceza, Jimmy Gonçalves | Historiador José Sandro | Diretor de Produção Aldo CS | Filmagem e Fotografia Sandro Ferreira | Técnico de som Sandro Ferreira, Cledivaldo de Oliveira | Colaboradores Isve Cavalcante, Fábio Barros, Suely Mara Lins Melo | Projeto gráfico Aldo CS | Trilha de abertura Marcos Sena, Jovelino Lima | Artista plástico Marcelo Mascaro.

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