Sinopse
Nasceu no dia 12 de dezembro de 1947, na antiga Mocambo, atual cidade de Feira Grande – AL. Da infância, até a sua adolescência ajudava seu pai, na lida com o gado, no espaço da velha Fazenda Mocambo, ouvindo o mugido do gado, a música dos chocalhos, pendurados nos animais. Não faltaram a beleza das plantas, o convívio simples com a família, a vida na roça, repleta de tradição. Saudades dos dias da sua infância.
Filho do fazendeiro Anísio José de Lira e de, Marina Santos Lira, componentes da família Lira do Sítio Piauí, Arapiraca e de Feira Grande.
Trabalhou, brincou com os seus amigos e com os seus onze irmãos, ali mesmo em Feira Grande.
Iniciou os seus estudos em uma escola, em sua terra natal. Concluiu o ensino médio no Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho, em Arapiraca, pois já se encontrava instalado, desde o ano de 1965. Sua primeira residência nesta cidade foi na antiga rua 13 de Maio, atual Av. Governador Luiz Cavalcante, Bairro Alto do Cruzeiro.
Em 1974, foi estudar Matemática na Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
Em 1977, inicia a sua trajetória como professor de matemática e física, na Escola Estadual José Quintella Cavalcanti, no Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho e na Faculdade de Formação de Professores de Arapiraca (FFPA), atual Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL). Ainda exerceu a função de professor em escolas das cidades de Batalha e Boca da Mata, ambos em AL. Uma vida de envolvimento na educação, sendo considerado, um dos maiores nomes do magistério da história de Arapiraca! Mesmo sendo professor, ainda administrava a Fazenda Mocambo, de propriedade dos seus familiares.
Conheceu a sua esposa Maria Marly com quem casou-se em 1982. Ambos tiveram três filhos: Ticiano, Tiago e Ticiara.
Entre 1990 e 1991, foi operador de som na Rádio Gazeta Fm de Arapiraca. Nesta seara conviveu com lendas da comunicação radiofônica, a exemplos de: José Rocha, Nelson Filho, Zé do Rojão, Edilson Melo, Cícero Calado, Zé de Sá, além de outros.
Olha pelo retrovisor do tempo, ainda vê os filmes assistidos nos Cines Trianon e Triunfo, sentindo o gosto da saudade, do Sorvete Combinado, de sabor coco com o doce de banana, e sua calda, na Sorveteria Pinguim. Lembra dos pastoris, com as pastorinhas e seus trajes multicoloridos; os carnavais do Clube dos Fumicultores, a orquestra tocando marchinhas, foliões dançando frevo, a serpentina flutuando, até cair nos ladrilhos, que revestiam o térreo deste nostálgico clube; os caminhos de terra de chão batido, que o levava até as olárias que circudavam o Tanque de Fora, e por ali as vias que endereçavam a Fábrica de Vinagre Camarão; Cachaça Richona; a delegacia velha e a intendência- alojamento dos cavalos administrada pela Prefeitura.
Esposo, pai, vaqueiro no tempo de adolescência, professor renomado, técnico de som radiofônico, administrador de fazenda… Assim, Manoel Neusvaldo Lira (Professor Neusvaldo), tornou-se uma das Raízes de Arapiraca.
0 comentários