Sinopse
Nasceu no dia 04 de junho de 1942, na cidade de Campo Alegre – AL.
Filha de Horácio da Silva e Maria José da Silva, agricultores. Foi criada pela Maria, quando já tinha sete anos de idade, nova companheira de seu pai, já que o mesmo estava separado de sua mãe.
A luz de candeeiro em sua casa simplória no antigo Engenho Mosquito, o fogão de lenha, as brincadeiras com bonecas de pano, feitas por ela e suas irmãs, os afazeres domésticos de varrer a casa, puxar água na cacimba, povoam suas lembranças.
Aos sete anos, Marieta e a família vieram morar na rua 16, no centro de Arapiraca, e lá passaram três anos, indo morar na rua Domingos Correia, em imóvel construído por seu pai, ao lado de dois salões, para o conserto e fabricação de carroceria de caminhão. Neste período, o matagal tomava conta deste logradouro, só existiam duas casas, formando-se a terceirar com a dela. Seu pai além de proprietário de fábrica passou a carregar mascates para as feiras da região!
Horácio, soube que na Serra das Mãos, tinha um boi de ouro. Foi quando se interessou e, foi em busca deste tesouro. Deixou seus negócios e, investiu seu tempo e dinheiro nesta busca, a ponto de desperdiçar o valor de sete caminhões, ficando sem recurso algum. O Boi não foi encontrado e a lenda continua! Terminou vendendo o terreno ao empresário José Alexandre dos Santos, que mandou um artista plástico, esculpir um boi de alvenaria, que foi pintado na cor de ouro, exposto nesta fazenda! O terreno foi rebatizado de Fazenda Boi de Ouro!
Aos dez anos de idade, iniciou os seus estudos no Instituto São Luiz, localizado a rua Estudante Jose de Oliveira Leite. Levou muito bolo de palmatória, mas também deu muitos nas mãos de seus colegas! Seus professores foram: Ovídeo e Djaura.
Aos doze anos de idade começou a ajudar seu pai, que colocava uma banca na centenária feira de Arapiraca, para venda de miudezas.
Participou como mestra do pastoril, do Mestre José de Sá; dos eventos no Clube dos Fumicultores, dos muitos blocos de carnaval que desfilavam pelas ruas de Arapiraca, levando alegria, no ritmo das antigas marchinhas carnavalescas, das festas de janeiro e da roda gigante, os cavalinhos no círculo perfeito, levando no impulso frenético a meninada; o trivoli, subindo e descendo, como a gangorra da saudade.
Aos dezoito anos de idade, conheceu Alvaci Correia Magalhães, no dia 01 de janeiro no histórico bairro do Alto do Cruzeiro, depois de olhares, em uma das seis noites de festas, em volta de um cruzeiro de madeira. Após dois meses, casaram-se na Igreja Brasileira, na cidade de Recife – PE.
Quando retornou do casamento foi morar na rua São Francisco, na casa do sogro, o fumicultor Lino de Paula Magalhães, homem que enganou Lampião, quando este andou na região, escapulindo de um sequestro!
Seu marido montou um posto de combustíveis chamado Presidente Kennedy, na rua São Francisco, depois a Cerâmica São Tomé, em São Sebastião -AL. Ainda morou durante quatro anos em Maceió, pois seu marido abriu o Motel Diamantes, nesta capital.
Esposa, mãe, feirante na adolescência, pastorinha… Assim, Marieta de Barros Silva, é uma das Raízes de Arapiraca.
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