• SINOPSE

Nasceu no Povoado Pindoba, na época pertencente à  Viçosa, hoje, cidade emancipada. Saiu de lá aos três anos, indo morar na Cambona  em Maceió, onde estudou na Escola Estadual Cincinato Pinto, jogou bola, chimbras e pião. Em 1962, foi soldado do 20°  Batalhão de Caçadores do  Exército, no Bairro do Farol. Em 1964, ingressou na Polícia Militar de Alagoas, outra  honrosa corporação. No ano de 1964, foi enviado para destacar em Arapiraca, logo se instalou no alojamento da delegacia velha,  na Rua da Quitanda, atual Rua Manoel Abreu, Centro. Desde então Arapiraca, tem sido o seu  suspenso jardim terrestre, carregado de uma carga excessiva de emoção. Foram momentos difíceis e felizes, marcados e marcantes, nesta trajetória inicial da existência! Os embalos do antigo ambiente  se davam serenamente no vai e vem devagar de outrora, nos costumes tradicionais, nos toques da bandinha de pífanos, triângulo, prato e zabumba. As festas de Santo, reisado e pastoril. Era uma mistura de cores e simplicidade, dias resignados, pois o passado era uma composição de amor abnegado pela própria vida e circunstâncias adversas, oriundas da época, de um passado,  onde muitos eram felizes com tão pouco! Ele disse que nas décadas de 60 e 70, existiam em Arapiraca as figuras dos ladrões: Lanceiro, arrombador e o descuidista, e que à feira de segunda, era invadida por muitos gatunos de várias regiões e estados, por que a cidade já era muito rica! Para ele amor não se paga, amor é  pelo coração! Uma vida inteira dedicada à segurança da coletividade arapiraquense e  alagoana. Foi um dos soldados ocupantes da Delegacia velha da terra de Manoel André. Testemunho vivo da história desta terra e da delegacia –  uma casa que ajudava a manter a ordem, em uma época de pouca desordem! Neste espaço de segurança, desenvolveu seu trabalho e ajudou no progresso desta terra, assim Genivaldo Pereira, tornou-se uma das seguras Raízes de Arapiraca.

• FICHA TÉCNICA

Idealização e direção Ricardo Nezinho | Entrevistado Genivaldo Pereira, nascido em 09 de Dezembro de 1943 | Entrevistador Aldo CS | Local da gravação Capiatã – Arapiraca/AL | Data da gravação 12 de Setembro de 2019 | Revisão editorial Davi Salsa | Produção executiva Ricardo Nezinho, Sandro Ferreira, José Sandro, Aldo CS, Davi Salsa | Historiador José Sandro | Diretor de Produção Aldo CS | Filmagem e Fotografia Sandro Ferreira | Edição e Animação Caio Cézar | Técnico de som Sandro Ferreira, Cledivaldo de oliveira | Colaboradores Isve Cavalcante, Fábio Barros, Bruno Nunes, Suely Mara Lins Melo, Victor Valentim, Manoel Angelino (Arapiraca) | Projeto gráfico Duende CS | Trilha de abertura Marcos Sena, Jovelino Lima | Artista plástico Marcelo Mascaro.