Sinopse
Nasceu na cidade de Cacimbinhas-AL. Aos quatro anos de idade veio morar em frente ao Pavilhão da Farinha, na Rua do Comércio, atual Praça Manoel André, parte central de Arapiraca. A pedido de Luiz Pereira Lima, seus familiares e ela, mudaram-se a para Rua Boca da Caixa, atual Rua 15 de Novembro. Ali permaneceu durante trinta e cinco anos. Filha de uma costureira e de um ex- combatente do cangaço nordestino.
Auxiliava sua genitora nos afazeres domésticos, maisteve uma infância de muitas brincadeiras nas redondezas de uma lagoa da Rua 15 de Novembro. As bonecas de pano, as festas de Janeiro, o estudo com a professora Maroquinha, nesta época, ela levava o banquinho de madeira para sentar – se na escola; ainda estudou no Escola Estadual Adriano Jorge com a professora Belissa. As corridas nas imediações da pequena dimensão da parte central da cidade; a feira das segundas; as festas do Alto do Cruzeiro no fim de ano, as festas da Canafístula, com as moçadas da época; a viagem de trem de Arapiraca á Lagoa da Canoa, os filmes assistidos no Cine Trianon; a fonte luminosa da Praça Marques da Silva; os carnavais no sobrado de Luiz Pereira Lima; as meninas tomando banho com água da chuva na rua de sua mocidade; as olarias nos fundos de sua casa; os jumentos carregados de água doce para abastecer às casas arapiraquenses; os bobos dos carnavais no Centro de Arapiraca; os vizinhos: a tabeliã Avacir e Lourenço de Almeida; o trevoli do parque de diversões; as novenas; os foguetes que anunciavam o início das festas de Janeiro; os brincos de ouro de Lampião, o rei do cangaço, adquiridos por seu pai, que ainda hoje ela os guarda, uma verdadeira relíquia. São recordações de um tempo que marcou sua existência!
Ele não gosta de perder um enterro, até de quem não conhece! Liga o rádio todos os dias, para saber quem faleceu para poder prestar uma homenagem, indo ao velório para acompanhar o cortejo fúnebre!
Foi casada com José Medeiros de Araújo, antigo carroceiro, depois mudou de profissão, sendo um dos primeiros caminhoneiros de Arapiraca e um dos primeiros moradores da Rua Marechal, no centro da cidade.
Aprendeu a costurar e a bordar, mas especializou – se em administra sua casa com esmero e amor abundante.
Integrante da ilustre família Nunes da Canafístula e Sítio Varginha, é uma testemunha de memória viva sobre os costumes dos antigos moradores da terra de Manoel André, além de outras vivências neste solo de céu estrelado.
Esposa, mãe, costureira, bordadeira, mestra da existência, além de outros atributos. Assim, Geny Nunes de Souza Araújo, é das tradicionais Raízes de Arapiraca.
Idealização e direção Ricardo Nezinho | Entrevistado Arapiraquenses, 11ª Edição | Entrevistador Aldo CS | Local da gravação Arapiraca/AL | Data de Lançamento 17 de julho de 2022 | Produção executiva Ricardo Nezinho, Sandro Ferreira, José Sandro, Aldo CS, Caio Ceza, Jimmy Gonçalves | Historiador José Sandro | Diretor de Produção Aldo CS | Filmagem e Fotografia Sandro Ferreira | Técnico de som Sandro Ferreira, Cledivaldo de Oliveira | Colaboradores Isve Cavalcante, Fábio Barros, Bruno Nunes, Suely Mara Lins Melo | Projeto gráfico Aldo CS | Trilha de abertura Marcos Sena, Jovelino Lima | Artista plástico Marcelo Mascaro