Sinopse
Nasceu na Praça Rosendo Lima, no Sítio Cacimbas, logo indo morar na Avenida Rio Branco, em frente ao prédio da Câmara Municipal de Arapiraca.
Estudou no Adriano Jorge, logo indo prosseguir os estudos no colégio Nossa Senhora do Bom Conselho.
As mangueiras frondosas do Né de Paula, na Rua Boa Vista, as brincadeiras com Zezito Guedes, o espaço vazio, as ruas ainda sem saídas, roubar caju, macaxeira, jogar bola feita com meias velhas, as árvores de Breu, a lã de Breu, que faziam bolas, ali jogavam com Leônidio Juvino, filho do vereador Antônio Juvino, com estudante José de Oliveira Leite, o próprio Zezito Guedes e outros jovens, eram a rapaziada que faziam a festa no pequeno Centro de Arapiraca.
Filho de Belíssia Correia Leite e do ex- vereador por Arapiraca, Romualdo de Oliveira Lima. Neto de Joana Leite de Macedo e Manoel Inácio Correia, descendente de Manoel André Correia dos Santos, e Antônio Leite, este, um dos irmãos de Esperidião Rodrigues, principais fundadores de Arapiraca e do Sítio das Cacimbas.
Passou uma temporada em Campina Grande, acompanhando seu pai, na venda de fumo e cereias. Retornando para Arapiraca, e aqui, trabalhou no armazém do fumo do Deca Moço, também trabalhou como gerente, na loja de couros do Zé Mota, por mais de vinte anos, ainda trabalhou com Paulo Tenório, como gerente da Antártica, trabalhou por um tempo na prefeitura, no setor de abastecimento de combustíveis, foi o primeiro diretor da Praça do Artesanato de Arapiraca, também exerceu a subgerência do mercado público da cidade.
Suas lembranças se deram também na Mata de João Lopes, antiga propriedade de seu pai, hoje é o Lago da Perucaba.
Em 1953 até 1960, jogou bola no Asa, como lateral esquerdo e direito. Era do time prata da casa, além de fazer a seleção dos grandes jogadores do time da Escola Nossa Senhora do Bom Conselho.
As viagens de Arapiraca a Palmeira dos Índios, no trem, a inauguração da estação ferroviária. Os tiros na saída do Cinema Trianon, que culminou com a morte do Deputado Marques da Silva, fazem parte de suas lembranças!
Casada com a professora Zuleide ( Maria Alves Lima), filha do Amabílio Leite da Silva e Adélia Leite da Silva, figuras históricas de Arapiraca.
Participou ativamente das festas culturais da cidade, ainda foi diretor do Clube dos Fumicultores.
Ele fala que seu sogro Amabílio Leite, doou o terreno para construção da Igreja de Santo Antônio, nas Cacimbas.
A Força de sua história, os caminhos percorridos na pequenina Arapiraca, o pular das cercas, aquelas mangas dos pomares vastos do centro de Arapiraca, as histórias, os causos do jovem Zezito Guedes, seus mais de setenta anos de trabalho e muita dignidade! O fazem um das memórias reluzentes da terra natal.
Esposo, pai, agricultor, comprador de folhas de fumo, administrador de talento, jogador histórico do time do Asa, funcionário público municipal, além de outros ofícios…
Aquela água, jorrando da cacimba de água doce, de tonalidade azul, aquela fábrica de Charutos Lêda, de propriedade dos irmãos: Manoel Lúcio e José Lúcio de Melo, aquela Praça Pereira Magalhães, nostálgico espaço, dos encontros, das festas de reis, aquele sino da igreja de Santo Antônio, clamando por fiéis e anunciando a hora, sãos algumas páginas vividas por ele em sua Cacimbas, inexoravelmente, José Correia Lima ( Zé Lima), é uma das tradicionais Raízes de Arapiraca.
Idealização e direção Ricardo Nezinho | Entrevistado Arapiraquenses, 15ª Edição | Entrevistador Aldo CS | Local da gravação Arapiraca/AL | Data de Lançamento 19 de março de 2023 | Produção executiva Ricardo Nezinho, Sandro Ferreira, José Sandro, Aldo CS, Caio Ceza, Jimmy Gonçalves | Historiador José Sandro | Diretor de Produção Aldo CS | Filmagem e Fotografia Sandro Ferreira | Técnico de som Sandro Ferreira, Cledivaldo de Oliveira | Colaboradores Isve Cavalcante, Fábio Barros, Bruno Nunes, Suely Mara Lins Melo | Projeto gráfico Aldo CS | Trilha de abertura Marcos Sena, Jovelino Lima | Artista plástico Marcelo Mascaro