Sinopse
Nasceu em Viçosa. Terra da arte! Patrimônio artístico, arquitetônico e histórico de Alagoas. Cada período o influenciou e o fez um dos maiores artistas do Brasil. Dono de uma marca inconfundível.
Filho de mecânico de máquinas pesadas, José de Holanda Padilha, e Rosalía de Holanda Padilha.
Passou uma temporada em São Paulo, e voltou para Alagoas indo á cidade de Penedo, ali brincou de trevolim, e participou das festas carnavalescas. Apreciou as apresentações folclóricas de chegança e pastoril. Os casarões, as fotografias e outros eventos se fixaram em suas memórias! Nesta mesma época foi estudar as técnicas de desenhos com o professor e escultor Antônio Pedro.
Seu pai falou que ele não teria bom futuro, e o encaminhou para estudar telegrafia. No final nem desenho nem telegrafia. Assim iniciou no mundo da arte com curiosidade. Logo estava produzindo, traçando seu caminho.
Iniciou confeccionando árvores de natal, nos finais de ano, conseguia ganhar dinheiro com as vendas destes produtos artísticos.
Já com uma tia, morando em Arapiraca, sempre vinha para a terra dos pastoris, visitá-la, e dizia que um dia ainda viria morar aqui.
Deixou a cidade das construções históricas, dos contos heroicos, das lutas entre os Portugueses e Holandeses, do doce cheiro das águas de mel do Rio São Francisco, tudo isso pelo cheiro do fumo, do exalante progresso e um povo que jamais teve medo de empreender, trabalhar.
Em Arapiraca foi morar na Praça dos Curis, e ali assistia o reisado, e viu nascer de um pequeno monte a igrejinha dos Curis. Nesta época, rotineiramente celebrava as missas, outro vulto de nossa cidade, o padre Epitácio Rodrigues.
Em Arapiraca, iniciou seus estudos no Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho, e continuou no Quintela Cavalcante.
Trabalhou na Editora Alfa, como vendedor de livros, nos momentos vagos, desenhava e pintava. Depois passou a ter orientação do artista popular e historiador Zezito Guedes.
Sua primeira exposição foi no Joaquim Nabuco, em 1975, a convite do poeta alagoano, Jaci Bezerra. Foi uma exposição muito badalada, sua consagração como artista plástico, manchete de jornal: “Artista plástico vai participar da feira internacional em Salvador e expôs no salão dos novos artistas do nordeste e ganhando um prêmio de menção honrosa.
Participou de outra exposição em Cabo Frio – RJ com outros artistas famosos.
Carmem Lúcia Almena, lhe convidou a pedido do Renato Requixa, diretor do SESC, que queria conhecer o autor de duas telas que tinha comprado! Era o artista plástico Renan Padilha, e ao mesmo tempo lhe convidar para participar do Festival Nacional do Folclore. Assim ele indicou obras de José de Sá, Júnior Borges e Felipe Borges!
Gláucea Amaral, diretora cultural do SESC, comprou todas as peças de arte que tinha de sua autoria em São Paulo – SP. Um dos mais talentosos artistas brasileiros de todos os tempos!
Foi responsável por decorar o carnaval de rua, ainda decorou o carnaval do Clube dos Fumicultores. Fez a decoração das bodas de prata do industrial, José Alexandre. Gosta de relembrar vários momentos vividos.
Teve uma loja na rua Esperidião Rodrigues, Renan Padilha Decorações. Para ele Arapiraca sempre produziu arte primorosa!
Filho, irmão, amigo, artista plástico, decorador, um dos maiores nomes da arte de nossa terra! Assim é Renan Padilha, uma das culturais raízes de Arapiraca.
Ficha Técnica
Idealização e direção Ricardo Nezinho | Entrevistado Arapiraquenses, 18ª Edição | Entrevistador Aldo CS | Local da gravação Arapiraca/AL | Data de Lançamento 17 de novembro de 2023 | Produção executiva Ricardo Nezinho, Sandro Ferreira, José Sandro, Aldo CS, Caio Ceza, Jimmy Gonçalves | Historiador José Sandro | Diretor de Produção Aldo CS | Filmagem e Fotografia Sandro Ferreira | Técnico de som Sandro Ferreira, Cledivaldo de Oliveira | Colaboradores Isve Cavalcante, Fábio Barros, Suely Mara Lins Melo | Projeto gráfico Aldo CS | Trilha de abertura Marcos Sena, Jovelino Lima | Artista plástico Marcelo Mascaro.
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