Manoel Rodrigues da Silva

O Mestre de Obras
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Sinopse

Nasceu no Sítio Belo Horizonte, em Traipu – AL. No fundo de sua casa tinha um açude imenso, lá mergulhou, matou sua sede, banhou-se, brincou.  Foi uma criança de infância feliz. Brincava de casinhas de barro, de sua produção, ia buscar pedra da serra, dentro de um saco, além de outras peripécias.  Hoje sente saudades!

Ainda na infância vinha acompanhando seu pai para Arapiraca, para busca cargas de mantimentos. Ficava admirado com o vai e vem de pessoas na cidade, e dizia:  se Deus quiser ainda irei morar aqui.

Petronilo Silva, seu pai, Regina Ferreira do Carmo, sua mãe, lhes ensinaram a melodia do amor.

Apanhou uma única vez. Seu pai   lhe avistara ao lado de seu irmão e disse: “Rapaz vamos embora!” O irmão não lhe ouviu, e ambos apanharam no lombo, de corda de cipó.

Viveu em uma casa grande de barro, e piso de chão batido. Para clarear sua morada, era só encher o candeeiro de gás com o pavio de algodão, tocar fogo! Pronto! Adeus escuridão.

Ele conta que não teve a sorte de estudar. Aprendeu um pouco com o Liberalino Rodrigues, seu irmão.

Aos quatorze anos de idade, foi trabalhar na roça. Levava a pá, para pegar areia, a picareta para alinhar a terra, a enxada para cavar canteiros e limpar o roçado. Serviço leve não existia!

Em 1961 veio morar na Terra de Esperidião Rodrigues, e foi trabalhar na Companhia, no serviço de aterro de estradas, rodagens e obras contra a seca (DNOCS).

Trabalhou também como guarda no Açude do Governo, atual Lago da Perucaba.

Conheceu e casou-se com Josefa Barbosa da Silva, um jovem natural de Campo Grande – AL. Ainda passou uma temporada de dois anos no Paraná, trabalhando para conseguir juntar dinheiro para construir sua casa em Arapiraca.

Morador antigo das Olárias, que se formaram ainda no início dos anos de 1920, área de propriedade dos descendentes de Manoel André Correia dos Santos, fundador da área central de Arapiraca.

No dia cinco de agosto de 1968, começou a trabalhar como pedreiro no terreno de José Mota, nas imediações do Açude do Governo. Já se vão mais de sessenta anos como pedreiro e mestre de obras, construindo o progresso de Arapiraca.

Esposo, pai, agricultor, construtor e guarda dos principais açudes do DNOCS, pedreiro e uma vida inteira envolvida com o crescimento habitacional de sua segunda terra! Assim, Manoel Rodrigues da Silva, tornou-se uma das Raízes de Arapiraca.

 

Ficha Técnica

Idealização e direção Ricardo Nezinho | Entrevistado Arapiraquenses, 18ª Edição | Entrevistador Aldo CS | Local da gravação Arapiraca/AL | Data de Lançamento 17 de novembro de 2023 | Produção executiva Ricardo Nezinho, Sandro Ferreira, José Sandro, Aldo CS, Caio Ceza, Jimmy Gonçalves | Historiador José Sandro | Diretor de Produção Aldo CS | Filmagem e Fotografia Sandro Ferreira | Técnico de som Sandro Ferreira, Cledivaldo de Oliveira | Colaboradores Isve Cavalcante, Fábio Barros, Suely Mara Lins Melo | Projeto gráfico Aldo CS | Trilha de abertura Marcos Sena, Jovelino Lima | Artista plástico Marcelo Mascaro.

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