Sinopse

Nasceu em Taquarana- AL. Ali mesmo aos treze anos de idade, cantava e declamava o amor, com uma voz romântica e ressonante. Ouvia a voz de sua mãe Umbelina Soares de Souza, uma verdadeira ode ao amor, e a voz de seu pai, Fernando Tenório de Souza, doce canto de suas memórias!

Entre as brincadeiras e estudos, estava o menino Manoel, como canarinho livre a cantar. Começou a construir sua história de sucesso e esplendor nos palcos, que se fez de pedestal do artista da voz solene, capaz de hipnotizar os mais ávidos ouvintes de canções perfeitamente interpretadas por este gênio da musicalidade, cujas interpretações são perfeitas performances.

Em 1963, chega em Arapiraca, onde participou ativamente dos shows de calouros, promovidos pela Rádio do Deputado Claudenor de Albuquerque Lima, que funcionava no antigo Clube Ara ou Gersey Clube, programa de rádio, apresentado por outra lenda da cultura arapiraquense, José de Sá. Neste programa passou a ser atração cativa, fazendo parte das páginas importantes da cultura da nossa terra.

Em 1966, iniciou como âncora na Rádio Antena de Publicidade, com o programa: “Uma Voz e Um Violão”, ao lado do violonista José Costa, que o acompanhava nas serenas melodias, ao mesmo tempo dividia a sua atividade de músico com a de secretário, primeiramente da cidade de Lagoa da Canoa, depois da cidade de Jaramataia e por último, da cidade de Batalha, todas em solo alagoano.

Em Arapiraca casou – se com Izabel Vital Tenório, filha de uma das lendas da política municipal arapiraquense, o Vereador Domingos Vital.

Em reconhecimento ao seu valor cultural, tonou – se membro efetivo da ACALA (Academia Arapiraquense de Letras e Artes), também exerceu o cargo de diretor da Casa da Cultura de Arapiraca no governo do Prefeito Luciano Barbosa.

Dos serenos da aurora, das serenatas das noites, dos palcos da vida, fizeram – se presentes o seu ser! 

Esposo, pai, músico, compositor, locutor, administrador público cultural. Um dos maiores nomes da música romântica brasileira, talento singular, voz de ouro, canto angelical… Assim, Manoel Tenório Sobrinho, que tornou-se uma das sonoras Raízes de Arapiraca.

Idealização e direção Ricardo Nezinho | Entrevistado Arapiraquenses, 16ª Edição | Entrevistador Aldo CS | Local da gravação Arapiraca/AL | Data de Lançamento 06 de agosto de 2023 | Produção executiva Ricardo Nezinho, Sandro Ferreira, José Sandro, Aldo CS, Caio Ceza, Jimmy Gonçalves | Historiador José Sandro | Diretor de Produção Aldo CS | Filmagem e Fotografia Sandro Ferreira | Técnico de som Sandro Ferreira, Cledivaldo de Oliveira | Colaboradores Isve Cavalcante, Fábio Barros, Bruno Nunes, Suely Mara Lins Melo | Projeto gráfico Aldo CS | Trilha de abertura Marcos Sena, Jovelino Lima | Artista plástico Marcelo Mascaro