Sinopse
Nasceu em Arcoverde – PE. Não faltou-lhe a liberdade de brincar, de sentir o êxtase da infância!
Filha de Rubens Alcides Moreira (Rubéns Fiscal) e Gilvanda Pacheco Moreira, dona Vanda, neta de Ester Alcides Moreira e do ex-prefeito de Arapiraca, de 1932 a 1934, Guilherme Moreira, que também exerceu a profissão de lojista, no antigo espaço, que foi construído o sobrado do Luiz Pereira Lima, na Praça Manoel André. Deixou um legado de contribuições ao município de Arapiraca, em especial, ao comércio e a política arapiraquense.
Já nos primeiros anos de sua vida foi morar na casa de seus avós maternos, na cidade do Crato – CE. Assistir filmes de Chaplin, O Gordo e o Magro, no cinema local, andar descalça, com um monte de amigas, que brincavam de pega pega, boca de forno, casinha, boneca, esconde esconde, aviãozinho e cantar feito um passarinho, nos festivais de música. Estudou no Colégio de freiras Pio XII, já que seu sonho infantil era ser freira. Depois foi estudar em uma outra escola, cujas professoras eram suas tias.
A criança no recanto de seus primeiros passos, seu mundo é bem maior neste olhar de inocência, para ela foi a fase melhor de sua vida. Tomar banho de rio, de chuva, sobre os olhares de seus avós, que diziam: “Albinha, tem cuidado menina!”
Aos doze anos de idade, em viagem de caminhão, chegou em Arapiraca, e não quis mais voltar, pois amou a convivência com suas irmãs.
Foi estudar no Instituto São Luiz, e ali levou muito bolo do professor Ovídio, pois se dava mal na tabuada, depois foi estudar no Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho, para dar sequência aos estudos.
Aqui, Alba assistiu as apresentações folclóricas no Alto do Cruzeiro e em frente a Igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho. No pastoril, Alba era Diana, nas brincadeiras de casa. Brincou nos canos de água que estavam sendo instalados, na Praça da Prefeitura.
A jovem, cuja beleza de melhor retrata o belo, extraído da melhor e dá mais exata definição da subjetiva beleza. Quis a natureza que este adorno fosse florir em Arapiraca.
Foi representante no dia 30 de outubro, em um desfile na cidade de Arapiraca, como Miss Alagoas.
Participou das festas da padroeira Nossa Senhora do Bom Conselho, frequentou os cinemas: Trianon, Triunfo, morou na Rua Sol, uma das ruas da histórica feira de Arapiraca, além dos bailes, no Clube dos Fumicultores, tomou sorvete da Pinguim e saboreou o picolé de coco da Sorveteria Silvânia, de propriedade de seus futuros sogros: Paulo Lins (Paulo Crente) e Nalva Lins, ambas na Praça Marques da Silva.
Aqui construiu sua história, através dos envolvimentos culturais, artísticos, religiosos, empresariais, principalmente na geração de riquezas, através de seus empreendimentos, em parceria com seu saudoso esposo, Pedro Daniel de Oliveira Lins (Pedrinho do Paulo Crente). A exemplo de uma fábrica de macarrão, a Panificadora Cruzeiro, localizada na Rua Vereador Domingos Vital, além de outros investimentos. Alba viveu ao lado do seu Pedrinho o lado belo do amor.
Alba, sempre gostou de presentear algumas pessoas com o bolo de casamento ou de aniversário, da família, do seu bairro ou da sua igreja.
Presbítera, diaconisa, tesoureira e cantora da Igreja Presbiteriana, em Arapiraca, fundada por seus sogros.
Adornista de porcelana e mestra do preparo de licor fino e biscoitos, este último, aprendeu com sua avó.
Esposa, mãe, administradora de empresas. Assim, é Maria Alba Moreiras Lins é umas das Raízes de Arapiraca.
Idealização e direção Ricardo Nezinho | Entrevistado Arapiraquenses, 16ª Edição | Entrevistador Aldo CS | Local da gravação Arapiraca/AL | Data de Lançamento 06 de agosto de 2023 | Produção executiva Ricardo Nezinho, Sandro Ferreira, José Sandro, Aldo CS, Caio Ceza, Jimmy Gonçalves | Historiador José Sandro | Diretor de Produção Aldo CS | Filmagem e Fotografia Sandro Ferreira | Técnico de som Sandro Ferreira, Cledivaldo de Oliveira | Colaboradores Isve Cavalcante, Fábio Barros, Bruno Nunes, Suely Mara Lins Melo | Projeto gráfico Aldo CS | Trilha de abertura Marcos Sena, Jovelino Lima | Artista plástico Marcelo Mascaro