Vandete Pereira Madeiro

O Engenho e o Cambuí
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Sinopse

Nasceu no Engenho Olhos D’Água em Junqueiro-AL. Paraíso tomado por plantações agrícolas, principalmente a cana, matéria prima do velho engenho no fabrico de rapadura e açúcar rústico, de propriedade de seus familiares. Por vezes, ela brincou no vasto terreiro do imponente casarão, construído por seus avós em 1897, ainda erguido, como monumento à seus ascendentes e serve de testemunho a história.

As brincadeiras eram constantes, de pular corda, brincadeiras de roda, de anel, de cavalos de pau, bonecas de pano, uma delas era chamada Sofia! Os estudos no Sítio Cambuí com a professora Teda Cardoso, além de outros estabelecimentos de ensino. Tinha um medo da palmatória, na arguição e nos cálculos matemáticos que ela se dedicava muito. Ela dizia: ” na minha mão ninguém bate!” Os trabalhos no roçado, raspar mandioca para produção de farinha no verão. Tudo ali remota a momentos de pura alegria de suas vivências. 

Conta que cavalgar pelo o Engenho Olho D’Água, aplicar injeções nos enfermos da região, banhar – se no açude de propriedade de seus familiares, administrar a olaria do fabrico de tijolos e telhas, produzidas ali mesmo nas redondezas do riacho que banha a Fazenda Olho D’Água, colher, torrar e pisa o café, além de outros inúmeros afazeres, são boas lembranças!

Participada do reisado, do guerreiro, do pastoril, das cantorias, formando assim uma aurora cultural riquíssima em sua juventude. Ainda na juventude vinha a Arapiraca, passava de semana na casa de sua prima, Carmélia Pereira Fernandes, que morava na Avenida Rio Branco, no centro da cidade. 

Emanou-se e casou-se com o bancário do Banco Produbam, Djalma Madeiro de Oliveira, e em 1970, veio morar em Arapiraca, ambos desempenharam suas funções com galhardia. Ela como mestra na Escola Aurino Maciel, ele no Banco do Estado de Alagoas. Neste mesmo ano assistiu ao lado do esposo uma partida de futebol da seleção brasileira na copa do mundo, no Cine Triunfo.

Esposa, mãe, agricultora, especialista em vagonite, crivo, crochê, ponto – cruz e costura; agropecuarista, professora, funcionária da 5ª CRE (Coordenadoria Regional de Ensino), uma das reservas intelectuais, morais e um dos grandes nomes da história da educação arapiraquense. Assim, Vandete Pereira Madeiro, é uma das Raízes educacionais de Arapiraca.

Idealização e direção Ricardo Nezinho | Entrevistado Arapiraquenses, 13ª Edição  | Entrevistador Aldo CS | Local da gravação Arapiraca/AL | Data de Lançamento 17 de julho de 2022 | Produção executiva Ricardo Nezinho, Sandro Ferreira, José Sandro, Aldo CS, Caio Ceza, Jimmy Gonçalves | Historiador José Sandro | Diretor de Produção Aldo CS | Filmagem e Fotografia Sandro Ferreira |  Técnico de som Sandro Ferreira, Cledivaldo de Oliveira | Colaboradores Isve Cavalcante, Fábio Barros, Bruno Nunes, Suely Mara Lins Melo | Projeto gráfico Aldo CS | Trilha de abertura Marcos Sena, Jovelino Lima | Artista plástico Marcelo Mascaro